quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MENEGHETTI FALA AOS LÍDERES INTELECTUAIS NA SEDE DA ONU EM NOVA IORQUE

Em 5 de janeiro de 2001, na Conference Room 1 do Palácio de Vidro das Nações Unidas, em Nova Iorque, a Associação Internacional de Ontopsicologia (AIO) e a Academia Internacional de Informatização (IIA) promoveram o encontro The United Nations intellectual leader striving for the stable development of human kind.

Cerca de 400 participantes provenientes de todas as partes do mundo assistiram durante todo o dia intervenções sobre problemáticas como a pobreza, o assistencialismo e o desenvolvimento de um modo seguramente diferente em relação a como essas temáticas são habitualmente abordadas nesta sede. Uma abordagem de vanguarda que suscitou curiosidade e interesse por parte das Nações Unidas, sobretudo pela concretude resolutiva aplicável a todos os tipos de cultura do nosso planeta.

Compuseram a mesa de abertura do evento: Júlio Redecker (Deputado Federal do Rio Grande do Sul – Brasil), Acad. Prof. Antonio Meneghetti (Presidente da AIO), Prof. Mohammed Salic (Vice-presidente da IAA), Ajaja Vladmir (Co-diretor da Russian-American Association for Aerial Phenomena Studies), Prof. Boris Ivchenko (vice-presidente da IIA, Acadêmico da Russian Academy of Nature Sciences, da Medical and Technical Russian Academy e da International Academy of Ecology), Prof. Andrey Erofeev (IIA, Acadêmico do Fundo Internacional dos Cientistas e Acadêmico da União Internacional dos Acadêmicos).

Em sua exposição “Os líderes intelectuais: o que podem e devem fazer”, o Prof. Antonio Meneghetti reiterou o seu entendimento sobre a figura do líder. “Como autor, entendo o termo líder no seu significado original e não, como seguidamente é utilizado, para identificar personagens famosos frequentemente mal vistos e nem sempre funcionais à sociedade. O líder, para mim, é qualquer operador social que seja capaz de uma avançada funcionalidade para o humano.”

Na sede das Nações Unidas, onde cada pessoa, cada indivíduo representa todo o mundo, e todo o mundo representa cada pessoa, Meneghetti dirigiu-se aos intelectuais, “porque os intelectuais são sempre a expressão da mais alta consciência crítica do humano e, portanto, para eles vale somente o que ocorreu, jamais as opiniões, os conformismos, os sentimentos e outros aspectos emocionais da história.” A sua conferência pautou-se em 21 proposições que, sinteticamente, expõem o que pode e o que deve fazer o líder intelectual de todas as partes do mundo.

Para maiores informações sobre o evento The UN intellectual leader striving for the stable development of human kind, indica-se a edição especial da revista Nuova Ontopsicologia sobre as Nações Unidas. Roma: Psicologica Ed., ano XIX, n. 1, abril 2001.

A transcrição da conferência de Antonio Meneghetti “O líder intelectual: o que pode e deve fazer” pode ser encontrada no livro Sistema e Personalidade. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2004. pp.237-244.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

EM DIREÇÃO À PSICOLOGIA DO LÍDER

Em 1981, Antonio Meneghetti afirmava: “Neste ponto, iniciarei quase um abandono do interessar-me pela psicoterapia de cura para abrir um outro caminho, aquela da aprendizagem da energia primária da vida que é a inteligência. Hoje, no mundo, discute-se com preocupação sobre o petróleo, o carbono, o urânio etc., mas a energia-base, que funda todas as outras, é a inteligência. Um povo, uma escola que saiba gerir esse enorme poder, possui a forma elementar que pode controlar qualquer energia.


Trata-se de entrar diretamente no mérito de como se facilita a inteligência, de ensinar às instituições como serem produtoras de inteligência, não de estilos, de costumes, de morais ou regras, mas de inteligência em si e por si. Dada uma situação, determina-se um só ponto otimal que a resolve, e colher constantemente esse ponto é o máximo da inteligência. Consentida a aprendizagem do ponto otimal e a realização interna e externa a cada indivíduo, então determina-se, também, uma humanidade maravilhosa”.

Assim como os pensadores do Humanismo tardio se esforçaram para informar os seus princípios aos reformadores políticos, e sobretudo ao príncipe, a fim de formar a consciência humana e desenhar a figura ideal, o líder (entendido como o momento providencial do espírito no mundo) torna-se o eixo central do pensamento e da obra de Antonio Meneghetti.

A teoria e a práxis da liderança se tornam uma verdadeira filosofia de vida, da qual resulta uma visão política, científica e social do mundo. A partir daquele momento, deixando para trás a vasta experiência maturada no ensino universitário e sobretudo na prática psicoterápica em milhares de clientes, Meneghetti endereça a ação-ponta da sua Ontopsicologia à autenticação do potencial intelectivo e criativo do líder de todas as partes do mundo, operadores na política, na economia, nas profissões e na arte.

Trecho extraído e adaptado da apresentação do livro A psicologia do Líder. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2007. pp.11-13.