segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BRASIL: UM PAÍS EMPREENDEDOR POR NATUREZA

Empreendedor por natureza, o Brasil possui longa tradição nessa característica e forma cidadãos com vocação para empreender. Essa foi, em linhas gerais, a mensagem deixada para o público de cerca de 400 pessoas que esteve presente, no dia 16 de maio, à mesa redonda “Empreendedorismo e Contribuições Sociais – a História do Empreendedorismo Brasileiro e Novos Desafios”, realizado na Antonio Meneghetti Faculdade - AMF.

O convidado especial do debate foi o escritor, sociólogo e jornalista Jorge Caldeira, autor de obras como “Mauá, o empresário do império” e “História do Brasil com Empreendedores”. A mesa redonda foi composta ainda por outros convidados que conhecem bem o significado de empreender: o presidente do Grupo Meta, Sr. Telmo Costa, o presidente do Grupo Processor, Sr. Cesar Leite - ambos dirigentes de grandes empresas do setor de Tecnologia da Informação -, além do Diretor de Formação do Instituto de Estudos Empresariais, Sr. Ricardo Gomes. O convidado para mediar o debate foi o Sr. Roberto Cervo, presidente da Jauru Rede de Comunicação. 


O escritor Jorge Caldeira relatou que o 20 21 povo brasileiro empreende há 200 anos, desde o período imperial, que compreendeu os anos entre 1822 e 1889, data antecessora à atual República Federativa. “A economia do Brasil Colônia crescia mais do que a de Portugal. Ela era desenvolvida não tanto pelo governo, mas sim pelos empreendedores”, disse.

Caldeira apontou o empreendedorismo como uma característica inerente ao povo brasileiro e desfez o mito de que somos uma nação de pessoas com pouca vocação para o trabalho. “A ideia de empreender impregna a sociedade brasileira desde o Império”, acrescentou. O debate entre os empresários e o intelectual abordou ainda temas como a história do Brasil, economia, oportunidades para os jovens tornarem- se empreendedores na atualidade, recomendações para que tenham sucesso ao empreender, além do papel do governo em apoiar ou restringir o empreendedorismo.

A entrada do evento foi realizada mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. Todas as doações arrecadadas foram destinadas às creches dos municípios de São João do Polêsine e Restinga Seca.

Matéria publicada no Jornal "Recanto Maestro em Dia", 5a ed., pp. 20-21.